Edifício residencial em Jurerê
A arquitetura, por vezes, é o resultado da busca pelo desenho "através" das leis urbanísticas e do imaginário do cliente. Uma busca incansável e criativa resulta em projetos que sutilmente atendem a ambos.
No Soho, o imaginário era o bairro de Nova York, com suas ruas cheias de vida, seus prédios que atravessam décadas e décadas autênticos e contemporâneos, com as novas arquiteturas sempre rompendo barreiras.
Um acesso convidativo, um térreo ativo que valoriza a escala da pessoa e a relação do prédio com a rua e a cidade.
A modernidade predomina no hall de acesso, nos elementos da arquitetura, reinterpretados aqui como mobiliário.
Hall de acesso
Simplicidade e permanência inspiraram as escolhas do mobiliário.
O concreto rústico, na geometria precisa das sacadas, estampa a textura da madeira, que por sua vez está presente como elemento de contraste nos forros externos.
A rica volumetria interna na altura dupla do pavimento duplex é retradada na fachada com toda a sua complexidade, através do amplo envidraçado, do "entalhe" da sacada, do volume metálico em alto relevo.
Pavimento a pavimento a fachada se desenha cuidadosamente através da materialidade dos diversos elementos da composição. Esquadrias, equipamentos, estrutura, revestimentos.
Detalhe da fachada para a Alameda de pedestres
Na fachada ensolarada da Alameda de pedestres, a composição destaca a modulação dos ambientes e o coroamento do vollume com a fachada ventilada metálica, que envolve os mezaninos dos apartamentos mais altos do prédio. Acima de tudo isso, a piscina.
O aproveitamento da cobertura para as áreas de lazer garantiu um amplo espaço ensolarado e tranquilo para a piscina.
A academia do condomínio, envidraçada sob a proteção do amplo beiral, fica totalmente integrada aos ambientes externos da cobertura.
A mesma integração, desta vez mais controlada, valoriza os salões do condomínio.
Os revestimentos externos se estendem pelas áreas comuns. É sempre o SoHo
Fotos Lio Simas